7.02.2007

Patton, o eclético

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Mike Patton foi um dos grandes vocalistas e frontman do rock da década passada. À frente do Faith No More, lançou quatro discos: The Real Thing, de 1989, do mega-hit "Epic", a pedra fundamental do chamado funk-metal; Angel Dust, de 1992, considerado o álbum mais influente de todos os tempos segundo a lista da Revista americana de rock pesado Kerrang; o fraco King for a Day... Fool for a Lifetime, de 1995, e o derradeiro Album of the year, de 1997.


Para quem não se lembra do cara, aí vai o clipe de "Epic":



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Pois bem. Patton é um sujeito inquieto por natureza: mesmo no tempo do Faith No More, ele já mantinha inúmeros projetos paralelos dos mais diferentes estilos, do experimental Mr. Bungle à barulheira desenfreada/progressiva do Fantomas, passando pelo "pop" (no sentido esquizofrênico de Patton) do Peeping Tom e pelo o rock mais ortodoxo (e não menos bom) do Tomahawk.

Apesar das esquisitices dos seus projetos, quando quer Patton também mostra que sabe cantar de maneira bem comportadinha, como um legítimo crooner.
Olhe o vídeo abaixo, em que Patton, ao lado de uma orquestra, apresenta diversas canções tradicionais italianas (!) à maneira de um Frank Sinatra mais maluco:

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Quer mais? Ainda tem o Mr. Bungle, a banda mais "oficial" das que Patton integra e provavelmente a que mais se encaixa no rótulo alternativo, tocando uma música (ou seria a trilha de um filme macabro?) que tem o sutil nome de "My Ass is on fire".




Mike Patton é um cara eclético, não há dúvidas. Talvez por isso mesmo, genial.


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