12.31.2007

Cara de disco

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Mais uma das idéias malucas e interessantes via web: um pessoal resolveu colocar capas de disco (LP, porque CD é muito pequeno) na frente do rosto - como se fosse sua própria cabeça - e tirar fotos da situação, criando interessantes composições ilusórias como a imagem que abre este post.

Veja algumas imagens das cerca de 15 já postadas no site do pessoal que está organizando essa "exposição":














Se você também quiser dar sua contribuição, mande uma foto para o email submit@sleeveface.com

Via With Lasers

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12.26.2007

Sgt. Peppers made in SM

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Santa Maria tem uma das melhores bandas tributo aos Beatles que conheço. Ela se chama "Band on the Run", e, como o próprio nome dá a entender, toca também músicas da carreira solo de Paul McCartney - "Band on the Run" é o nome do 5º disco de Paul, e o 3º com os Wings, a banda que o acompanhou em boa parte da carreira solo.

Depois de três apresentações no Theatro Treze de Maio, principal palco cultural de SM, eles aproveitaram a data de 40 anos do clássico disco dos Beatles, Sgt. Pepper's Lonely hearts Club Band, e fizeram um show, no mesmo local, em que tinham como proposta tocar o disco na íntegra e mais ainda algumas canções do Magical Mistery Tour, com os arranjos mais próximos possíveis do original.

Para isso, os cinco integrantes da banda - Lauro Vinícius, baixo, vocais e piano; Marcos Araújo, guitarra, violão e vocais; Renato Molina, vocais; Guilherme Zanini, guitarra; Gilson Santos, bateria e percussão; e Saulo Silva, baixo e piano; - recrutaram um maestro, que teria de fazer os arranjos para o quarteto de cordas e o de sopro. Gilvano Dalagna, o "George Martin" convidado, é violonista recém-formado pela UFSM. Nunca tinha regido uma mini-orquestra no palco, mas se saiu muito bem na adaptação dos arranjos originais, bem como na condução dos músicos durante o show. Foi, certamente, o ponto alto da noite, principalmente por ter dado um toque diferenciado e exclusivo a proposta da Band On the Run.

Vale citar como destaques do show também o cuidado impecável com a cenografia e com a qualidade em si do espetáculo, no que diz respeito a iluminação do palco e a qualidade do som; a atenção da platéia, que olhava o show como quem olha uma peça de teatro, tendo o devido cuidado com o silêncio e com o bom andamento da apresentação; o vocal de Renato Molina, veterano músico da cidade que fez sua estréia na banda, tomando para si com muita propriedade os vocais originalmente feito por John Lennon, principalmente em "Lucy in the Sky With Diamonds" e nesta que o vídeo abaixo mostra, "I am the Walrus"...


E em "Strawberry Fields Forever"...



Outras amostras do show podem ser vistas aqui, inclusive das músicas cantadas por Lauro Vinícius, o "Paul McCartney" da Band on the Run. Com um timbre de voz bem parecido ao de Paul, Lauro é, sem dúvida, um dos que melhor faz o "papel" de Paul McCartney ao vivo que conheço.


Crédito foto: Estela Fonseca

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12.24.2007

Presente de Natal

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A gravadora de Bob Dylan resolveu dar um belo presente de natal aos fãs: disponibilizou, gratuitamente, o download de uma série de 20 podcasts que contam a história do músico.

Os mini-documentários são para promover o álbum Dylan, uma coletânea com 18 músicas de sua carreira, lançada em outubro e que este blog já noticiou tempos atrás. O material serve de aquecimento para os prováveis shows do cantor no Brasil, que devem acontecer no começo de 2008.

O legal da coisa também é que os podcasts são narrados pela cantora Patti Smith, também ela ícone do rock e (quase) contemporânea do cantor.


12.20.2007

Chris Cornell live in Brazil

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Crédito Foto: Renato Tupã

N
esses tempos em que as notícias cobrem os acontecimentos quase no momento em que eles acontecem, já é bastante velho falar de um/dois shows que aconteceram na semana passada. Mas, dada a importância da coisa, tenho de dizer algo das duas apresentações do Chris Cornell no Brasil, a primeira quarta-feira dia 12, no Rio de Janeiro, e a segunda no dia seguinte, em São Paulo.

A crítica foi quase unânime em dizer que os dois shows foram excelentes. Não estive lá, mas pelos vídeos postados no You Tube dá para se ter uma idéia de que foram dois shows para entrar na briga dos "mellhores de 2007" no Brasil.

Em primeiro lugar porque Chris continua cantando muito; os boatos que diziam que sua voz falhava de forma constrangedora se dissuadiram rapidamente, e uma mostra do seu atual potencial vocal pode ser vista abaixo, num trechinho de "Loud Love", música do segundo disco do Soundgarden, Louder than Love, de 1989, tocada na quinta-feira dia 13, em São Paulo:


Em segundo lugar, porque a banda que acompanhava Chris era muito boa. Salvo as tentativas de querer aparecer mais do que precisavam, os quatro músicos (duas guitarras, baixo e bateria) reproduziram fielmente os arranjos orginais das músicas, notadamente das canções do Soundgarden, que foram tocadas em maior número do que as do Audioslave, última banda do vocalista.

Aliás, falando em repertório.... Esse abaixo é o do show do Rio de Janeiro.




** Foto do setlist catada no blog de Felipe Machado, do Estadão. Onde se lê "Cornell" é a parte acústica do repertório. No Rio, foram tocadas Call Me A Dog, Billie Jean, Getaway Car, Finally Forever, Wide Awake e Like a Stone. Depois de "Slaves & Bulldozers", ainda teve um medley final, como Searching With My Good Eye Closed / 4th Of July / Like Suicide / Whole Lotta Love - sim, esta última do Led Zeppelin, banda que muito influenciou o Soundgarden.


Precisa dizer que o repertório foi muito bom? Clássicos do Soundgarden - Outshined, Fell On Black Days, Rusty Cage, Black Hole Sun - faixas da carreira solo de Chris - Can't Change Me, a cover acústica de Billie Jean, do Michael Jackson, presente no seu último disco - algumas músicas do Audioslave e mais três (!) músicas - Call Me A Dog, Hunger Strike e Pushin' Forward Back - de um dos melhores discos produzidos na década de 90, o Temple of The Dog, sobre o qual já falei aqui no final de um dos últimos posts publicados.

Aqui abaixo vai um vídeo com um medley - Call Me a Dog /Preaching the End of the World/ I Am the Highway - do set acústico de Chris em São Paulo.



Algumas opiniões sobre o show:


"O show foi realmente excelente. O Cornell até que cantou bem, comparado com outras ocasiões, e a banda que o acompanha é sensacional - o baterista é um 'monstro', os dois guitarristas são ótimos e o baixista é extremamente seguro. O lance da "revoada de palhetas" foi bem divertido e o repertório foi matador..."
(Regis Tadeu, editor da revista Cover Guitarra e frequentador assíduo do programa da Luciana Gimenez na Rede TV, na comunidade da Bizz no Orkut)

"Realmente foi um bom show. E eu teria perdido se não fosse esse tópico. Slaves And Bulldozers foi um dos grandes momentos ao vivo do ano. E se em São Paulo não rolou Pushin' Foward Back como no Rio, pelo menos teve um momento para o fã do Soundgarden de carteirinha: a cavalar Loud Love, que é pré-Badmotorfinger "
(José Flávio Júnior, Veja São Paulo e Bravo, na mesma comunidade)

"Apesar de alguns momentos de tédio e clichês desnecessários (nada menos do que dois solos de bateria), Chris Cornell e sua banda conseguiram segurar a platéia. Encerraram a festa por volta de 0h10 com um épico cover de "Whole Lotta Love", do Led Zeppelin, principal referência do Soundgarden, para uma uma platéia cansada, mas satisfeita"
(Pedro Carvalho, em reportagem para o Uol)

"O cara é muito legal e desencanado (entrou de casaco, depois tirou e ficou só de jeans e camiseta preta, largadão - foto acima de Tiago Queiroz/AE). E o mais importante: o cara canta muito. Não só pelas 2h30 de agudos perfeitos, mas porque seu timbre de voz é excelente; Cornell ainda é um compositor incrível e toca violão super bem"
(Felipe Machado, em seu blog Palavra de Homem, no Estadão)

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Para ver outros vídeos do show no Rio, clique aqui e escolha. Em São Paulo,clique aqui e escolha, da mesma forma.

Ah: não posso deixar de indicar também o link para uma entrevista que Paulo Terron publicou em seu blog, With Lasers, com Chris Cornell. Aliás, Terron gravou boa parte dos trechos do show em São Paulo e postou no Youtube - incusive, o segundo vídeo aqui mostrado é ele quem fez.


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12.17.2007

De links novos

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O blog está de links novos. Com as recentes e cada vez mais frequentes mudanças que os jornais online estão passando, quem ganha espaço são os blogs. E aí entram de todos os de todos tipos, inclusive os de música, que é o assunto que este blog trata.

Ilustrada no Pop - Blog de cultura pop e música da tradicional editoria Ilustrada, da Folha de São Paulo. Atualizado por Thiago Ney, repórter e colunista semanal da Ilustrada, e por Marco Aurélio Canônico, repórter. Trata mais de música do que de cultura pop, o que é bom. Tem vídeos, novidades, hypes e outras coisinhas mais.

Remix - Blog de cultura alternativa (pop?) e música da Zero Hora. Atualizado por Grazi Badke e Gabriel Burst, ambos repórteres - que plural bem feio, mas é assim - do Segundo Caderno da Zero Hora. Segundo a descrição, tem "toda a lama e todo o glamour do underground estão no Remix. (...) Informações sobre música e cultura alternativa de Porto Alegre e do mundo". Tem desde programação de shows de Porto Alegre até (muitos) vídeos de bandas, gaúcha ou não, tocando mundo afora.

Blog do Marquinhos - Novíssimo blog do editor da Contracapa do Diário Catarinense, criado com a reformulação do site do jornal de Florianópolis, que foi ao ar nesta última quinta-feira dia 13 de dezembro. Guardada as imbecilidades de certas opiniões do Marcos Espíndola, traz informações interessantes catadas na web, bem como uma competente agenda de shows da capital catarinense.

With Lasers - Blog de Paulo Terron, ex-repórter da finada Revista Bizz e da Capricho, atual colaborador da Rolling Stone Brasil. Bons vídeos de shows no Brasil - inclusive o de Chris Cornell na última semana, tema do próximo post deste blog - e notícias sobre música pescadas na internet, além de versões do trabalho de Terron para a Rolling Stone.

Estes 3, e mais outros 14 blogs de jornalismo musical, podem ser acessados nos links à esquerda do espaço para posts, logo abaixo dos links para os portais e revistas de música.

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12.15.2007

Fofoquinha

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Paul McCartney, como bom fã de rock'roll, esteve no show do Led Zeppelin do último dia 10, tema do último post.
Também como bom fã de rock'roll, ele aproveitou a emoção do momento para "extravasar" com certo tipos de substâncias.
É o que diz esta nota do Mirror, tradicional jornal da Inglaterra.

Em tempo: Macca é notório defensor da legalização da maconha. Inclusive, já foi preso por porte, no Japão, em 1980, quando chegava ao país para fazer um show da tour do disco Back to the Egg com os Wings.
Será esse o "segredo" para Paul, aos 66 anos, continuar fazendo boa música?

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12.11.2007

Led Zeppelin, 10 de Dezembro de 2007

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Não poderia deixar de postar, em se tratando de uma das grandes bandas do século XX, ainda mais ao vivo.

A abertura do show, com Good times, Bad times, dá para ver abaixo. Aproveitem para olhar enquanto a gravadora da banda, a Warner, não tira os vídeos do ar por questões de Copright, como já fez com uns quantos que já tinha sido postados.




O repertório do show:

Good Times Bad Times'
'Ramble On'
'Black Dog'
'In My Time Of Dying'
'For Your Life'
'Trampled Under Foot'
'Nobody's Fault But Mine'
'No Quarter'
'Since I've Been Loving You'
'Dazed And Confused'
'Stairway To Heaven'
'The Song Remains The Same'
'Misty Mountain Hop'
'Kashmir'
'Whole Lotta Love'
'Rock And Roll'

Uma espécie de "resenha" do show pdoe ser lida aqui. E um "comentário especulativo" do show, aqui.

Crédito foto: Westenberg/Getty


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12.06.2007

Os 20 discos mais vendidos de 2007

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Achei num blog uma lista referente aos 20 discos mais vendidos de 2007. Suponho que sejam números relativos ao mercado americano, mas em breve farei a checagem e postarei a fonte.

De qualquer forma, é um belo indício do que anda vendendo por aí.

01. Nelly Furtado - Loose (4,028,000)
02. Linkin Park - Minutes To Midnight (3,583,000)
03. Avril Lavigne - The Best Damn Thing (3,473,000)
04. Norah Jones Not Too Late (3,441,000)
05. Amy Winehouse - Back To Black (3,373,000)
06. Justin Timberlake - FutureSex/Lovesounds (3,067,000)
07. Akon - Konvicted (2,791,000)
08. Mika - Life In Cartoon Motion (2,726,000)
09. Gwen Stefani - The Sweet Escape (2,463,000)
10. Michael Bublé - Call Me Irresponsible (2,297,000)
11. Daughtry - Daughtry (2,282,000)
12. Maroon 5 - It Won’t Be Soon Before Long (2,160,000)
13. Corinne Bailey Rae - Corinne Bailey Rae (2,029,000)
14. Beyonce - B’Day (2,007,000)
15. Fall Out Boy - Infinity On High (1,962,000)
16. Fergie - The Dutchess (1,960,000)
17. Pink - I’m Not Dead (1,805,000)
18. U2 - 18 Singles (1,790,000)
19. Red Hot Chili Peppers - Stadium Arcadium (1,777,000)
20. Bon Jovi - Lost Highway (1,747,000)

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Na comunidade da Revista Bizz no Orkut - sempre ela - li um comentário de alguém que se dizia surpreso com a pouca vendagem do mais vendido , 4 milhões. Eu não fico surpreso; concordo com o comentário que veio logo a seguir no tópico, feito pelo figuraça de nome Maubert:

"4 milhões é um puta número pro tempo presente, e em 2009 quem vender um milhão no mundo todo, será herói com estátua em praça pública.
Existem jovens com 14 anos de idade, que NUNCA compraram um único CD gravado na vida!"

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11.30.2007

Pega com o nariz na....


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"They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know"

|"Rehab",
Amy Winehouse


Quem ainda não viu Amy Winehouse cantando provavelmente já tenha lido algo a respeito da moça. Isso porque, apesar de ter lançado um excelente segundo disco - Back to Black - em 2006, ela continua aparecendo mais por ser uma insistente anti-rehab frequentadora do lamaçal junkie do que por seus atributos como cantora, que não são poucos.

Uma prova do estado da moça é o que mostra o vídeo abaixo, em que ela fica um tempinho procurando algo no cabelão até que, quando acha, põe na mão esse "algo" e dá uma cheiradinha. Enquanto isso, a excelente banda de apoio da moça segue tocando animadamente.





Para quem gosta de conhecer o "dark side", ou o "normal side" de uma diva, recomendo esta bela matéria produzida na Rolling Stone nº 10, aquela com o Homer de bebê da capa do Nevermind,do Nirvana.

Reproduzo abaixo o início da reportagem, bem no padrão gonzo de qualidade da revista:

"Ao lado da maior torre do planeta, uma das menores popstars do mundo está agachada perto de uma lata de lixo, com um lápis de olho e tubos de rímel nas mãos. Enquanto Amy Winehouse vaga pelas imediações da Torre de Toronto (a CN Tower, com 553 metros de altura) à procura de uma sacola de plástico para guardar seus cosméticos, o homem que era seu noivo naquela tarde – mas que se tornaria seu marido cinco dias depois – fuma um cigarro do meu maço e parece entediado. Blake Fielder-Civil, ou “Baby”, gesticula em direção à lata de lixo. “O refrigerante dela caiu dentro da Louis falsa”, ele esclarece, apontando para a imitação surrada da bolsa Louis Vuitton em cima da lata de lixo. “Ela tem essa bolsa há séculos."

No universo de uma pessoa de 23 anos, “séculos” é tão relativo quanto a idade. Winehouse pode dizer que canta há séculos, apesar de isso significar menos de uma década; ou que ela está apaixonada por Baby há séculos, apesar de isso fazer somente dois anos – com um hiato de alguns meses separando o casal no meio do caminho; ou que a cicatriz que cobre seu antebraço esquerdo surgiu devido a feridas auto-infligidas há séculos, apesar de parecerem consideravelmente mais recentes que isso. Ela poderia dizer qualquer uma dessas coisas, se dissesse algo. "


Crédito foto: Max Vadukul/RollingStone

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11.28.2007

Beat Box de fundamento


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Pérola indicada pelo meu amigo do Mestrado, Ben-Hur Demeneck, cronista de Ponta Grossa, dentre outras coisas.

Reparem nos jurados também.




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11.23.2007

Chris Cornell faz show no Brasil

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O cara da foto acima - ainda quando ostentava este visual, diferente do estilo "galã" de hoje - foi talvez um dos grandes ídolos da década de 1990. Vocalista e líder do Soundgarden, uma das quatro principais bandas que aparecerem para o mundo através da palavra "grunge", Cornell é daquela espécie que hoje se encontra à beira da extinção: a dos grandes vocalistas.

Porque se tem uma coisa que Chris Cornell faz bem é cantar. Como disse o "Pai da Stella" na comunidade da Bizz no Orkut,

"Cornell, à frente do Soundgarden, pode ter sido um dos últimos - talvez o último - a incorporar aquela velha tradição que parece estar extinta hoje em dia, que é característica daqueles grandes vocalistas(os 'monstros sagrados que sabiam como gritar' rsrs) , do tipo que pega o microfone, solta o berro, arranca a alma da garganta, tem aquela típica performance de front-leader de uma puta banda que sabe fazer barulho bom (...)

Acrescentaria que, com o passar dos anos, Cornell soube encarar o fato de que sua voz não é mais a mesma e aprendeu a cantar bem também de forma mais contida, como o faz em seus (até agora 2) discos da carreira solo, irregulares mas com alguns lampejos de muita qualidade. Tal como Robert Plant, talvez o pai dos "monstros sagrados que sabiam como gritar", ele entrou na busca por um canto mais contido, técnico, já que seus berros de outrora já não são possíveis com a frequência que se gostaria.

Pois bem. Todo essa introdução para falar que Cornell vai fazer dois shows no Brasil, dias 12 de dezembro no Citibank Hall, Rio de Janeiro e 13 Credicard Hall, São Paulo. O excelente repertório do show do dia 13/11, nos Estados Unidos, traz boas expectativas do que pode pintar por aqui.

Outra amostra da atual tour de Cornell pode ser vista abaixo, onde ele canta a bela "Hunger Strike", uma das músicas do Temple of The Dog, banda-projeto que uniu ele aos integrantes do Pearl Jam e gravou um único e excelente CD auto-intiulado.

Aliás, por ter este disco e esta música em especial - que no original é um dueto de Chris e Eddie Vedder, dois dos meus primeiros ídolos no mundo da música - em muitíssimo boa conta, como um dos que mais me marcaram nesses 22 anos - completado hoje! -de vida, vou disponibilizar aqui para donwload.




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11.21.2007

Os melhores releases de todos os tempos (5)

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Os releases tenebrosos são quase regra no meio musical. Mas tem uns que exageram a tal ponto na apresentação do "artista" que, na boa, é difícil de acreditar que não se trata de brincadeira.

Olha só um trechinho do texto que está na apresentação do "Danylince", o alto-intitulado " Pricipe(sic) do Pagode":

Todos sejam bem vindos !!!

Bem venho informa a todos que é com grande satisfação que eu danylince estou feliz por esta aos poucos realizando esse meu grande sonho que é um dia fazer sucesso espero contar com a juda e colaboração de todos internautas. neste site comento sobre minha vida sobre quem sou,minnha familia,minha carrera artistica,e muito mais,como noticias,blog,e contatos.

sou um jovem legal que venho lançar músicas boas e legais ,espero que gostem do meu estilo .Meus objetivos são ser um exemplo de vida.

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Bem, quem quiser saber sobre os passatempos da figura (inclusive seus jogos de PC preferido), o seu sonho, signo, idade, paixões e o seu principal desejo ( esse eu vou ter que revelar, pela nobreza da coisa: "ter varios amigos em que eu possa confiar") pode entrar no site de Danylince.
Dá pra acessar o seu blog, inclusive.

Só não vou colocar a foto do cara aqui para não assustar vocês.


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11.17.2007

Senhor F e os "buracos negros" do rock

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13º Floor Elevators em ação


O site Senhor F é uma das principais referências na internet quando o assunto é rock independente, seja ele brasileiro, latino-americano ou mesmo vindo dos Estados Unidos/ Inglaterra.

Pois bem. O editor e mentor do site, Fernando Rosa, escreveu dias atrás um texto que vale a leitura, sobre os chamados "buracos negros do rock". Como bom conhecedor do assunto, Rosa trata de apresentar bandas como o Husker Du, Sonics, The Dictators, Jonathan Richman & Modern Lovers, The 13th Floor Elevators, dentre outras que premeditaram estilos musicais, como o punk-rock, e influenciaram uma boa quantidade de bandas mais conhecidas, como o Nirvana, The Clash, Jimi Hendrix, Led Zeppelin e mais uma infinidade de outras tão famosas ou conhecidas quanto.

Para ler o texto na íntegra, cutuque aqui. Vale a pena a leitura, nem que seja para reconhecer que no rock, assim como em tudo o mais, nada se cria - tudo se adapta.

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11.08.2007

Quiz

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Divirtam-se com o Almost-Impossible Rock & Roll Quiz, produzido pela Rolling Stone americana.

Tem perguntas de tudo quanto é coisa relacionado ao rock'roll, desde quantas músicas do disco Abbey Road são de George Harrison - Something e Here Comes the Sun - até o que diz a primeira placa do clipe de Subterranan Homesick Blues, de Bob Dylan.

Quem fizer mais de 45 pontos dou um doce.

P.s: Eu não consegui nem chegar aos 40...

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11.07.2007

De Esteio para o mundo

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Tony e sua Gatorra em ação

A
ntes de qualquer conclusão precipitada pela imagem exótica da foto acima, façamos a apresentação. Ou melhor, deixemos a própria figura se apresentar:

Tony da Gatorra é um artista. Mora em Esteio, Rio Grande do Sul, onde sobrevive do conserto de aparelhos eletrônicos. No final da década de 90, Tony criou um instrumento, a gatorra, uma mistura de bateria eletrônica e sintetizador. Construiu a gatorra para protestar contra a violência, a corrupção, a ganância, a fome e outros males do Brasil.

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Tony é um artista sui generis. De figuraça indie da cena musical gaúcha à tour pela Inglaterra e Japão, com direito à show de abertura para a banda Franz Ferdinand, não passaram mais do que 8 ou 9 anos. É bastante tempo se considerado o contexto atual ultraveloz de surgimento-esquecimento de uma banda; mas não quando se fala de um homem que passou 25 dos seus 56 anos consertando televisores e outros aparelhos eletrônicos em uma loja numa cidade da Grande Porto Alegre.


Como naqueles estalos que bem poderiam ser divinos, Antonio Carlos Correia de Moura - a alcunha na identidade de Tony - teve a idéia de usar seus conhecimentos de técnico em eletrônica, adquiridos boa parte em revistas da área, para fazer algo além do se espera de um mero consertador de aparelhos eletrônicos: construir seu próprio instrumento musical. Era meados de 1994. Tony, com um visual que já incluía o cabelo comprido e o bigude proeminente, a lá um Frank Zappa guarani dos pampas, juntou sintetizadores, modificadores de timbre, capacitores, circuitos diversos e, quatro anos depois, com o auxílio do dinheiro arrecadado pela venda de sua moto, pariu a sua já famosa Gatorra I, um instrumento musical que, segundo o próprio, “poderia levar algo diferente para as pessoas”.


A Gatorra em detalhes


Pronto o instrumento, Tony decidiu que havia chegado a hora dele usar sua soltar toda sua angústia contra a situação política e social brasileira, acumulada em cinco décadas de vivência bastante humilde. Criou letras fortes , sinceras acima de tudo, que versavam contra todo tipo de corrupto, assassino e demais figuras comuns na política brasileira. Pródiga em criar loops de bateria eletrônica misturado à sombrios sons de sintetizadores, a gatorra pareceu o instrumento certo para Tony ir à luta para mostrar a sua mensagem. À luta entenda-se primeiramente por pleitear espaço em programas de TV da capital gaúcha. Conseguiu em alguns; o mais notório foi o College na TV, da Band-RS, de onde virou habitueé.

Em 2005, sai o primeiro disco de Tony, “Só Protesto” (resenha dele aqui), lançado inicialmente de maneira informal, gravado em CD-R, para depois ganhar distribuição de uma gravadora, a Slag Records (selo que colocou Arcade Fire, Four Tet e o novo do Teenage Fanclub nas lojas brasileiras).
O fascínio que Tony causava nas pessoas que o viam tocando misturava-se à uma certa incredulidade: mas, afinal, que diabos esse cara quer com esse som extremamente tosco, cantando essas letras tão simples que beiram ao ridículo,e, pior, fazendo um discurso contra tudo e todos ao começo de cada música? É pra rir ou levar a sério?

Bem, tire suas próprias conclusões com o vídeo abaixo. Pode-se dizer tudo dele, menos que não seja sincero naquilo que faz.
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Tony tocando em sua cidade natal, em plena praça central


Apesar de alguns shows em São Paulo, Tony vivia com o dinheiro de seus consertos eletrônicos. Produziu mais gatorras, e uma delas, a nº 7, foi parar nas mãos de Nick McCarthy, guitarrista da banda escocesa Franz Ferdinand, quando estes estiveram pela segunda vez no Brasil, em setembro do ano passado.

Ajudado por este fato, em pouco mais de meio ano a carreira de Tony deu uma decolada diretamente para a Europa. Convidado por uma produtora internacional para fazer um tour pela inglaterra, em julho deste ano, Tony teve seu momento de glória internacional, como mostra o trecho abaixo, uma parte de um relato tirado de seu blog, o tonydagatorra.blogspot.com

Detalhe: ele escreve cartas ou emails com essa grafia das palavras mesmo.

ai pesoal da paz tranguilo?
vou relatar os acontecimentos dos shows na europa ...... dia 25 chegamos na inglaterra na cidade de manchester em seguida partimos de buzum até liverpool onde aconteceu noso primeiro show e eu ganhei uma camiseta do trocabrahma muitos faz e admiradores me cunprementaram e eu nunca fui tao beijado por tantas mulheres londrinas belas e lindas eu me senti um rrei feliz...no término deste show partimos para lasgom numa viagem de 11 horas em lasgom foi demais o show foi perfeito muita alegria e emoçao eu subi no palco 3 vezes e todos chamavam meu nome no camarim muitas frutas chocolates e muita mas muita cerveja da brahma e muitos autografos e novamente ganhei muitos beijos .... as escosesas gostam de beijar ...isto é muito bom .... (...)

Cartaz da tour

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Pois bem, esse é Tony da Gatorra. Ao que consta, seu segundo disco será lançado ainda este ano pela Slag Records e terá participação do grupo Wolf Eyes (EUA), Kassin (Artificial, Kassin+ 2, Orquestra Imperial, produtor dos últimos cds do Los Hermanos), Lovefoxxx (Cansei de Ser Sexy), Carlos Eduardo Miranda (produtor, jurado do Ídolos), do rapper Parteum e produção de Miranda, Bruno Ramos (também seu advogado) e Gui Barrella (BlueAfternoon).

Quem quiser escutar ou conhecer mais de Tony, pode acessar o seu My Space ou a sua página no Trama Virtual, além do já citado blog.

Aqui dá para dar uma brincada com o som da gatorra.

Como bem diz Tony quando se despede, Paz!

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10.29.2007

Listas & mais listas: Os 100 maiores discos da música brasileira

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Como já se percebe faz tempo, este blog gosta de listas, assim como o cara da esquerda na foto acima, do filme High Fidelity, baseado no livro homônimo do Nick Hornby.

Não que elas tenham lá grande valor como uma avaliação definitiva. Listas de melhores discos, melhores capas ou mesmo de discos mais influentes estarão sempre sujeitas a idiossincrasias de quem votou - jornalistas musicais, produtores e artistas em sua maioria - e em arte, como em tudo o mais, o gosto pessoal nada determinado por critérios estritamente objetivos fala mais alto na hora de se julgar qualquer coisa.

Em suma, como diz aquele velho ditado que não vou reproduzir por inteiro porque todos conhecem, "gosto é que nem..."

Mas, ainda assim, existem listas e listas.

Reproduzi aqui a lista dos melhores discos do século XX, em eleição produzida pela Rolling Stone americana, porque, ao menos, foi uma lista em que muita gente que entende de música votou - e se se é pra estar submetido a idiossincrasias de quem vota, que pelo menos seja a de gente que realmente entende de música.

Pois bem. Desta vez, vou reproduzir aqui a lista dos 100 maiores discos da música brasileira, em eleição também produzida pela Rolling Stone, desta vez pela edição brasileira. Votaram jornalistas, produtores musicais e artistas nacionais, gente que, a priori, entende bastante de música.

Se não é a melhor lista - como de resto nunca vai ser - ela é bastante coerente, nem que seja como um reflexo da época em que vivemos.

Assim como da outra vez, vou destrinchar os 10 primeiros discos em posts separados - se houver interesse, destrincho até os 50 maiores.

Como da outra vez, é uma lista que vai servir para, pelo menos, fazer com que conheçamos mais cada disco - o que sempre vale a pena.

Quem quiser conferir a lista in natura, compre a edição nº13 da Rolling Stone Brasil, aquela que tem o Faustão na capa. Aqui dá pra conferir uma parte do texto que está na revista.

Como são muitos discos, nesse post vou colocar apenas os 10 melhores, com suas respectivas capas. No próximo coloco até o 50, e, por fim, até 0 100.

Divirtam-se.

1) Acabou Chorare, Novos Baianos (1972)




2) Tropicália ou Panis et Circensis, vários; (1968)


3) Construção, Chico Buarque (1971)


4) Chega de Saudade, João Gilberto (1959)



5) Secos e Molhados, Secos e Molhados (1973)



6) A Tábua de Esmeralda, Jorge Ben (1972)



7) Clube da Esquina, Milton Nascimento & Lô Borges (1972)



8) Cartola, Cartola (1976)



9) Os Mutantes, Os Mutantes (1968)



10) Transa, Caetano Veloso (1972)

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10.26.2007

Jazz (1)

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A comunidade da Bizz no Orkut lançou um tópico pra lá de interessante: "Ensine a comunidade a gostar de..."

Como muitas das figuras que lá frequentam são profundamente entendidos de músicas, saíram ótimas coletâneas de vários estilos musicais.

A que mais me agradou, por enquanto, foi a de Jazz, bolada pelo Ruy Goiaba, jornalista da Folha e dono do ótimo blog puraoiaba.

Vou disponibilizar o primeiro cd da coletânea de Jazz do senhor Goiaba, com a relação das músicas, de quem toca e de onde a música foi tirada. A coletânea inteira é em 6 Cds, e está organizada em ordem "quase" cronológica. Ese primeiro cd tem mais das primeiras fases do jazz, anos 20,30, 40.

Link: http://www.mediafire.com/?em4eec7mxry

Ficha técnica:

1. Louis Armstrong and His Hot Five - West End Blues (Clarence Williams/ King Oliver) 3:18
(1928/“The Complete Hot Five and Hot Seven Recordings”)

Armstrong e seu trompete

2. Benny Goodman – Sing, Sing, Sing! (Louis Prima) 8:39
(1937/“Sing, Sing, Sing!”)

3. Count Basie – Jumpin' at the Woodside (Count Basie) 3:08
(1938/“The Complete Decca Recordings”)

4. Duke Ellington – Take the 'A' Train (Billy Strayhorn) 4:21
(1956/“Ellington at Newport”)

O "standards" hitmaker Ellington

5. Django Reinhardt – After You've Gone (Henry Creamer/ Turner Layton) 2:58
(1949/“Djangology”)

6. Coleman Hawkins – Body and Soul (Johnny Green/ Edward Heyman/ Robert Sour/ Frank Eyton) 3:00
(1939/“Body and Soul”)

7. Lester Young – I Can't Get Started (Vernon Duke/ Ira Gershwin) 3:39
(1952/“Lester Young with the Oscar Peterson Trio”)

O malabarista Lester

8. Charlie Parker – Ko Ko (Charlie Parker) 2:54
(1945/“Yardbird Suite – The Ultimate Charlie Parker Collection”)

9. Dizzy Gillespie – Manteca (Dizzy Gillespie/ Gil Fuller/ Chano Pozo) 3:06
(1947/“Greatest Hits”)

10. Thelonious Monk – 'Round Midnight (Thelonious Monk/ Cootie Williams/ Bernie Hanighen) 3:51
(1968/“The Columbia Years – '62-'68”)

11. Bud Powell – Un Poco Loco (Bud Powell) 4:42
(1951/“The Amazing Bud Powell, Volume 1”)

12. Miles Davis – Boplicity (Cleo Henry, pseudônimo de Gil Evans) 3:01
(1949/“Birth of the Cool”)



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10.23.2007

Post romântico (1)

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Ando deveras romântico ultimamente, e de alguma forma isso iria respingar no blog.

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Uma das cenas mais bonitas que vi no cinema é, também ou obviamente, uma das mais românticas que conheço. Pertence a nobre estirpe daquelas em que o romantismo está sutilmente colocado; ou melhor, sugestionado. Quem seguir as indicações dadas, verá que é no detalhe de uma troca de olhares - ou, no caso específico, de um desvio de olhares - que o romantismo deixa de existir somente na tela para adentrar em nossas memórias e quase de imediato acionar aquela imagem esquecida que, agora lembrada, nos toca tão profundamente que entramos num daqueles raros momentos de epifania amorosa que nunca nos cansaremos de querer repetir.

A cena em questão é uma do "Antes do Amanhecer", filme de 1995 dirigido por Richard Linklater, e a música que a emoldura magnificamente na (minha) galeria de grandes cenas do cinema é "Come Here", de Kath Bloom, cantora folk americana relativamente desconhecida.






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10.18.2007

Os melhores releases de todos os tempos (4)

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Os releases escabrosos estão de volta.
Desta vez, de uma banda de reggae do Ceará, com o sugestivo nome de Faculdade Mental.

Olhem só.

"Tocada pelos fatos reais e pelas idéias q sugerem sentido, tematiza o universo musical na sua maneira. Nas letras das canções se pode perceber a trajetória vivencial q motivou o surgimento de perspectivas e experiências q se conectam com o sentido das palavras,uma rede de relações entre a realidade e a arte, resultando numa soma de realizações nas principais atividades que acompanham o contexto musical.

Em sua formação original se pode apreciar uma mistura criativa
entre os principais intrumentos utilizados no Reggae, dimensionam o som em variadas formas, vocais sugestivos entram em contato com o sentimento que embala as emoções,canções diferentes entre si,que transmitem por si mesmas seu parecer e personalidade,com tons variados e mentalidades diversas."

Mesmo com esse release cheios de "malabarismos prolixos" típico de quem passa o dia inteiro fumando maconha na beira da praia - nada contra, a opção é de cada um - a banda faz um reggae bem interessante até.
Mas há de descontar as letras, que parece não ser o forte da banda.
Dê uma escutada aqui

A banda tem 3 anos de atividade e conta com 7 integrantes - além da guitarra, baixo, bateria, percussão e vocal, destaca-se a presença de um saxofonista na banda, o que a diferencia das formações tradicionais do reggae e, por que não dizer, acrescenta qualidade à música do grupo. São de Fortaleza, Ceará, e tem um disco gravado, em 2007.

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10.12.2007

Listas & mais listas

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Que as listas são dos artifícios mais usados quando se fala de música, todo mundo sabe. Elas existem de todos os tipos, para todos os gostos, ainda que a grande maioria não tenham critérios lá muito diferentes do gosto pessoal de quem votou - e talvez seja por aí que elas causam uma curiosidade que as vezes beira a mórbida, tal é a nossa vontade de saber quem diabos é o "roqueiro mais feio da história", ou "qual a capa de disco de metal tem mais referências satânicas", dentre outras coisas do tipo.

Já postei algumas listas aqui, e inclusive aquela que é considerada como uma das mais "respeitadas" no prolífico mercado internacional de listas publicadas em revistas de música - a dos melhores álbuns do século XX, produzida pela Rolling Stone dos Estados Unidos.

Pois bem. Chegou a vez da "As 50 melhores capas de disco da história", lista produzida pelo site especializado em música Gigwise. A lista foi amplamente veículada na mídia brasileira - foi inclusive pauta de uma reportagem e de uma enquete (!) do Jornal da Globo no início deste mês.

Vejamos as 10 mais, com os comentários do site que fica mais legal:

1. Nevermind, Nirvana (1991)


Comentário do site:
"A stunningly original idea and an undoubted classic. The swimming baby chasing the American dollar was a defining image of the nineties and summed up the endless rat race of contemporary society perfectly – an innocent baby corrupted by money."


2. Uriah Heep, Very Eavy Very Umble (1970)


"The album cover that single-handedly taught young children in the early seventies not to rifle through their Dad's record collection. So scary, they issued an alternative cover in the United States. The wimps."



3. Never Mind the Bollocks, Sex Pistols (1977)


"Never Mind the Bollocks - The first and only Sex Pistols album features as front cover and album title as vitriolic and garish as the songs contained within and on its release resulted in Richard Branson and a Nottingham Record shop owner being prosecuted under the Indecent Displays Act after it was put in the shop window"



4.London Calling, The Clash (1979)


"London Calling’ - Capturing the iconic moment as Paul Simonon smashes his bass guitar onstage, this remains one of the greatest music photographs of all time even though the photographer Pennie Smith criticised it for being out of focus - she was moving for cover as shards of the bass flew at her when she took it. An image that encapsulates pure punk spirit from the band that probably defined it the most. "


5- Is this it, Strokes (2001)


"Is This It’ – The album that has probably defined indie music since the turn of the millennium more than any other sports a cover of simple cheekiness. A naked female rear caressed by a leather gloved hand is the perfect allegory for the sleazy tales of sex, drugs and rock & roll the record contains"


6. Lincense to II, Beastie Boys (1986)


"License To III - “Rather than make an album cover that was understated and ‘safe’ for their debut, Beastie Boys went with a clear message of intent. ‘License To III’ featured a Boeing 727, inscribed with the band’s name and the logo, '3MTA3,' which when held to a mirror says, ‘Eat Me".


7. Abbey Road, The Beatles (1969)


"Abbey Road’ The image that created a million pilgrimages and even more bad holiday snaps, the cover to Abbey Road and the album’s title cemented the studio’s legendary status in the hearts and minds of Beatles fans worldwide. The famous photograph also helped fuel rumours that Paul McCartney was dead and has since been paid tribute to by numerous bands including McCartney himself on his live album ‘Paul Is Live"


8. Country House, Roxy Music (1974)


"Country Life’ - Perhaps the band’s most consistent album, the cover to ‘Country Life’ sums up everything that was risqué about Roxy Music. Like the band’s music, the candid cover was designed to test the openness of the record buying public."


9. Houses of the Holy, led Zeppelin (1973)


"Houses of the Holy’ - Best enjoyed when the gatefold vinyl cover is fully spread out, the ambiguous, nymph-like crawling children, the orange Mars-esque glow and the scene of Giants Causeway in Northern Ireland combine to mark a strikingly original work"


10. Velvet Undeground & Nico, Velvet Underground & Nico (1967)


"The Velvet Underground & Nico’ ‘The Velvet Underground & Nico’ is often referred to as the ‘Banana Album’ because of Andy Warhol’s fruity creation on its front cover. Early copies came invited the owner to ‘Peel slowly and see’; peeling back the banana skin revealed a flesh-colored banana underneath."


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A lista completa das 50 melhores capas de disco pode ser vista aqui - basta clicar nos números logo abaixo, que contabilizam os melhores em ordem decrescente.
Aqui tem outra lista que achei- dentre inúmeras outras que devem existir - para fazer uma comparação.

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