3.24.2008

Bienvenidos

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"Vida", primeiro álbum do Sui Generis, de 1972

Não sei se muita gente tem interesse pelo rock argentino, mas deveria. Muita coisa boa é e - principalmente - foi produzida pelos nosso vizinhos.

Charly García e Luis Alberto Spinetta, dois dos considerados pais do rock argentino, tem álbuns excelentes com suas primeiras bandas - no caso de Charly, o Sui Generis (a capa do primeiro disco da banda abre esse post); no de Spinetta, o Almendra e o Pescado Rabioso.

Os primeiros trabalhos dos dois artistas, lançados ali pelo final dos anos 60 e início dos 70, são de uma qualidade superior, que não fica muito para trás em comparação com o que de melhor o rock produzia na época em países como Estados Unidos e Inglaterra.

Pois bem. Uma dica para começo de conversa sobre o rock argentino é o "El blog del topo", mantido por um costa-riquenho de San Juan, capital do país. Lá dá para baixar as discografias dos principais artistas argentinos, bem como ler excelentes textos sobre cada um deles.

Outra dica é o portal rock.com.ar, chamado "el sitio del rock argentino". Tem bastante informação sobre bandas, artistas e personagens que fizeram ou ainda fazem história no rock do país.

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2 comentários:

Augusto Paim disse...

Che, ficou sabendo das peripécias do Bob Dylan em Buenos Aires e Cidade do México? Ele se vestindo de mulher para poder passear na rua e não ser reconhecido?
Abraço!

Anônimo disse...

Ver um post sobre o grupo Sui Generis faz o dia melhor. Um pouco porque durante minha vida eu queria ter ouvido mais desse grupo e ter indicado mais aos colegas parceiros de audições - por que não começar agora?

Aquilo que conheci deles, me tocou. Música com linda melodia e letras de profundidade, assinaladas pelo tom poético. No álbum "Confesiones de Invierno", eu recordo da canção homônima e também de "Quando ya me empiece a quedar sólo". Lendo é um texto e tanto; ouvindo, arrepia.

Como se o vento de inverno passasse pelas frestas da jaqueta -
"Y aunque digan que va a ser muy fácil [el invierno] / Es muy duro poder mejorar / Hace frío y me falta un abrigo / Y me pesa el hambre de esperar".

E, aqui, O velho fantasma existencial da solidão em fortes imagens : "Un escenario vacío / Un libro muerto de pena / Un dibujo destruido / Y la caridad ajena". Quero ouvir mais Sui Generis. E ler mais deles. O blog recebe o meu estímulo para ser um desses veículos. Parabéns pelo post. Um abraço. BHD