Não vou entrar nos detalhes do relacionamento dos dois, até porque não posso e, segundo, porque já tem gente que faz isso a toda hora.
Mas uma coisa tem de ser dita: Sarkozy se deu bem.
Carla Bruni, 40 anos, nasceu em Turim, na Itália, mas foi criada na França, daí sua dupla nacionalidade. Depois de ser uma das mais requisitadas modelos dos anos 90, Bruni resolveu se dedicar a música.
Seu primeiro disco, de 2003, é Quelqu'un m'a dit. Todo cantado em francês, é um álbum simples, só voz e violão, com destaque para a interpretação suave - e porque não dizer sensual - de Carla, que, cantando em francês, soa mais sexy do que soaria em outras línguas. Quem já escutou uma mulher falando/cantando francês sabe do que isso se trata...
O segundo disco foi lançado ano passado, e é bem diferente do primeiro. A começar pelo idioma, já que é todo cantado em inglês. Se perde em sensualidade, ganha em profundidade; Carla ousou em musicar vários poetas tradicionais da língua inglesa como Emily Dickinson, W. B. Yeats e W. H. Auden. A capa dele (abaixo) deixa a intenção da moça bem clara:
O trabalho foi bem aceito pelo público, que o colocou em primeiro lugar na parada de diversos países da Europa, e por parte da crítica, que gostou da ousadia de Carla, como mostra essa resenha.
Como pode se ouvir/ver, Sarkozy sabe escolher.
Um comentário:
Se o Lula quisesse seguir o exemplo, provavelmente escolheria a Carla Perez.
Capaz, brincadeira, eu gosto do Lula. Só pra não perder a piada. Ehehehe.
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