4.28.2008

Diva ou musa, Scarlett

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Nome de diva ela ganhou quando nasceu, 23 anos e alguns meses atrás, filha de pai arquiteto - e dinamarquês, cidadania que ela também tem - e mãe produtora de cinema, ambos moradores de Nova York.

O Status de diva começou a aparecer quando ela fez o seu primeiro papel de destaque, como a jovem e sonhadora Charlotte, filósofa recém-formada, esposa negligenciada pelo marido fotógrafo à trabalho no Japão, em Lost in Translation (Encontros e Desencontros), de Sofia Coppola, lançado em 2003.

Da janela de um grande e alto hotel, é de fácil e frequente lembrança a cena de uma mulher solitária, tão à vontade vestida quão desconfortável denuncia seu olhar perdido pela imensidão de estímulos visuais que só a capital do Japão parece ter. Como também é fácil de lembrar - e guardar - a cena final do filme, do beijo-abraço entre Scarlett e Bill Murray ao som de "Just Like Honey" do Jesus & Mary Chain.

Scarlett Johansson ainda consolidaria seu status de diva, ou musa, nos filmes que se sucederiam ao Lost In Translation, como o drama de época Moça com Brinco de Pérola, o "blues movie" Uma canção de amor para Bobby Long, o excelente O Grande Truque, o noir Dália Negra, dentre outros filmes, até ter o primeiro grande homem a, publicamente, declarar Scarlett como sua musa, ou diva: Woody Allen.

Notório adorador de loiras, Woody usou de Scarlett em três filmes, por enquanto: Match Point, Scoop e Vicky Cristina Barcelona, este último a ser lançado no Festival de Cannes 2008, em maio, mas que já vem causando polêmica por conter cenas de lesbianismo entre Scarlett e Penélope Cruz - o que prova que Woody não é nada bobo em se tratando de mulheres.




O próximo passo para o status de diva-musa de Scarlett começa com essa imagem acima e com o nome Anywhere I Lay My Head, o nome do disco que a imagem acima é a capa. Scarlett gravou 10 músicas de Tom Waits e uma própria, Song for Jo, no ano passado, sob produção de Dave Sitek, da vanguardista banda de Nova York TV on the Radio, e que teve ainda a participação de David Bowie nos vocais em duas faixas.

O disco, que está pronto, será lançado em 20 de maio. Será a estréia em álbum de Scarlett como cantora, mas não a estréia dela na função, já que a moça já participou do disco Songs for Stars, trabalho em que estrelas do cinema e da tv cantam músicas conhecidas do cancioneiro pop americano - ela cantou, muito bem por sinal, "Summertime", de George & Ira Gershwin.

Anywhere I Lay My Head está sendo bastante aguardado e falado em todo o planeta, como era de se esperar. Já há pré-venda em diversas lojas americanas, como o Amazon. Em tempos de donwloads, streamings, Youtube, o álbum consegue manter o mistério; as faixas são conhecidas, os convidados também, mas ele não está disponível para download em nenhum lugar.

Em streaming, a única amostra até aqui divulgada é o single “Falling Down”, que na maioria dos sites só está disponível para a escuta nos Estados Unidos - mas depois de quase 30 minutos procurando, achei um que, melhor ainda, põe trechos de várias músicas do disco para escutar. Basta clicar aqui, e , ao fim da página, escolher em qual player você quer escutar.

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